Será que não estás começando a comprender o que o perdão fará por ti? Removerá da tua mente toda a sensação de fraqueza, tensão e fadiga. Afastará todo medo, culpa e dor.
UCEM, Livro de Exercícios, lição 62, 3: 2-3
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Será que não estás começando a comprender o que o perdão fará por ti? Removerá da tua mente toda a sensação de fraqueza, tensão e fadiga. Afastará todo medo, culpa e dor.
UCEM, Livro de Exercícios, lição 62, 3: 2-3
A invulnerabilidade é a qualidade do Espírito.
Como nossa verdadeira identidade é Cristo, não podemos sofrer nenhum tipo de perda.
Todos os enredos de sofrimento, onde alguém separado pode ser ferido ou abandonado, tratado com injustiça, adoecer e morrer não passam de pesadelos.
Neste sentido, a invulnerabilidade não se refere ao corpo. Pois o corpo, sendo mera ilusão, será deixado para trás. A invulnerabilidade é reconhecida quando percebemos que somos eternos e infinitos, nenhum script de dor é real e continuamos para sempre embalados no colo de Deus.
Esse é o Julgamento Final de Deus: "Tu ainda és o Meu Filho santo, para sempre inocente, para sempre amoroso e para sempre amado, tão ilimitado quanto o teu Criador, completamente imutável para sempre e para sempre puro. Portanto, desperta e volta para Mim".
UCEM, Livro de Exercícios, parte II, 10, 5: 1-2
O juízo final é o reconhecimento do verdadeiro valor do Filho de Deus.
Não se refere aos atos que cada pessoa praticou no mundo. Nossa realidade não é o enredo do corpo. Todas as coisas que acontecem neste universo não passam de um sonho da mente identificada com o ego.
O único julgamento justo, portanto, é o reconhecimento da total integridade, inocência e pureza de todos os seres, que refletem a luz do Cristo, em essência. Neste sentido, todos merecem o máximo: a herança perfeita do amor.
A Segunda Vinda é uma menção à volta de Cristo.
Essa volta não é o renascimento de Jesus, mas sim o reconhecimento de que Cristo é a nossa essência. O corpo de Jesus não tem significado especial pro Curso, assim como os outros corpos, pois somos todos Espírito.
A Visão de Cristo, portanto, é a Segunda Vinda. Nossa mente se liberta dos enganos do ego e aceita receber as dádivas de Deus, refletindo apenas amor infinito.
O perdão reconhece que o que pensaste que teu irmão fez a ti não ocorreu. (...) Ele vê que não há pecado.
UCEM, livro de exercícios, parte II, 1, 1: 1, 3
O perdão é perceber a inocência de todos.
Tudo que acontece neste mundo é ilusão. Não somos corpos separados, lutando por interesses opostos. Em essência, somos um em Deus. Neste sentido, todo enredo é um sonho da mente.
Com frequência, esse sonho pode se tornar um pesadelo, quando nos sentimos ameaçados. O perdão é a percepção lúcida que desfaz o pesadelo e nos apresenta o sonho feliz, porque nos lembra que qualquer tipo de ameaça é impossível. Através do sonho feliz nos preparamos para aceitar o Céu.
Do ponto de vista prático, o perdão não significa nenhum tipo de comportamento específico. Não nos obriga a fazer ou não fazer qualquer coisa no mundo. É sim a decisão da mente de se reunificar com tudo, reconhecendo nos seres ao redor a essência de Cristo.
As percepções equivocadas produzem medo e as percepções verdadeiras fomentam amor, mas nenhuma traz certeza porque toda percepção varia. É por isso que ela não é conhecimento.
UCEM, Livro Texto, 3, III, 1: 8-9
A percepção verdadeira é aquela que o Espírito Santo nos oferece.
O curso distingue percepção e conhecimento.
Percepção se refere tanto aos estímulos sensoriais como à nossa interpretação sobre tudo que nos acontece. É relativa, já que varia de pessoa para pessoa de acordo com o ponto de vista. Já o conhecimento é a ciência da verdade. Está para além da forma e das palavras. É não-dual e é alcançado através do contato direto com Deus, onde qualquer tipo de percepção deixa de ter utilidade.
A percepção verdadeira é a interpretação que o ES nos oferece para tudo que vivermos (enquanto o sonho da mente ainda tiver um propósito). Ela apresenta um mundo completamente inocente, reafirmando a ideia de que nada poderia macular a perfeição do Filho de Deus.
É assim que o ES nos conduz de volta ao conhecimento.
Essa beleza não é uma fantasia. É o mundo real, brilhante e limpo e novo, com tudo cintilando debaixo do sol aberto. Nada está oculto aqui, pois todas as coisas foram perdoadas e não existem fantasias para esconder a verdade.
UCEM, Livro Texto, 17, II: 2: 1-3
O mundo real é o mundo percebido pela ótica do Espírito Santo através da percepção verdadeira.
Já não projetamos culpa, reconhecendo apenas Cristo ao nosso redor. O mundo não se torna literalmente real, já que ilusões jamais deixam de ser ilusões. O que muda é que nossa mente agora permanece inteiramente disponível aos milagres - logo o mundo não é mais percebido como um obstáculo à consciência de nossa unidade com Deus.
Em resumo, o mundo real é o mundo completamente perdoado.
Aceitamos a Expiação (a percepção verdadeira que o ES nos oferece), assim, a beleza dos nossos irmãos resplandece.
Esse estágio é a ante-sala do despertar.
Apenas dize ao Espírito Santo: "Decide por mim" e assim será feito. Pois as Suas decisões são relfexos do que Deus conhece sobre ti e nesta luz qualquer tipo de erro vem a ser impossível.
UCEM, Livro Texto, 14, 16: 1-2
O sistema de pensamento do Espírito Santo é baseado nos milagres.
Nossa mente se volta para os interesses compartilhados, já que dar é receber. O sentido de dar aqui se atém à mudança da nossa percepção: onde víamos um oponente, agora vemos Cristo. Não sugere nenhum tipo de comportamento: algo que tenhamos de fazer no mundo.
O sistema de pensamento do ES promove milagres, nos estimulando a ver nossa semelhança com nossos irmãos ao invés de nossas divergências. Ele reverte a tríade não-santa, transformando crença no pecado, culpa e medo em unidade, inocência e confiança.
A ferramenta do ES é o perdão. A cada instante em que julgamos, eis uma nova oportunidade de desfazer a ideia de separação. É assim que corrigimos a nossa percepção distorcida e nos reunificamos ao nossos irmãos. Esse processo é uma etapa transitória e simbólica antes do reconhecimento da nossa total unidade com Deus.
Enquanto perceberes o corpo como a tua realidade, vais perceber a ti mesmo como solitário e destituído.
UCEM, Livro Texto, 15, XI, 5:1
O sistema de pensamento do ego é baseado no princípio da escassez.
Isso significa que nos sentimos carentes e frágeis, passando a acreditar que somos um corpo vulnerável a toda sorte de ameaças e que devemos lutar contra os outros para nos defender.
Por medo da falta, focamos em nossos próprios interesses, retroalimentando o pesadelo da separação. Confundimos a plenitude com a aquisição de ídolos. Em nossa fantasia, se obtivermos o ídolo, seremos felizes. E, assim, entramos em competição por ilusões que jamais chegam a nos preencher.
A tríade não-santa é a base de sistema de pensamento do ego: crença na separação, culpa e medo.
Como sentimos uma imensa culpa inconsciente, tenderemos a projetá-la sobre os nossos irmãos, ao invés de nos voltarmos para a nossa própria mente, onde reside a causa de nosso sofrimento.
Eu sou espírito, um Filho santo de Deus, livre de todos os limites, seguro, curado e íntegro, livre para perdoar e livre para salvar o mundo.
UCEM, lição 97
Espírito é a nossa Verdadeira Identidade.
Para o curso, o termo não se refere à consciência pós-morte, projetada num corpo sutil e imaterial. Qualquer aparência de individualidade continua um sonho da mente, logo é ilusória.
Espírito é a natureza do Filho em total unidade com o Pai.
Essa natureza é eterna, infinita, plena, ilimitada, atemporal, para além de qualquer forma ou espaço. É Pura Presença de Amor.
Quando nós deixamos de ver valor no ego, nos entregando ao Espírito Santo, Ele nos conduz à lembrança de nossa Verdadeira Identidade, onde somos todos um.